Rua das Garças, 542 - São Francisco (67) 3382-3119

Criptorquidia

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia - São Paulo

 

O termo criptorquidia tem origem no grego “cripstos”, que significa oculto; e “orqui”, que significa testículo, ou seja, a criptorquidia significa a ausência do testículo no seu lugar habitual, a bolsa escrotal.

  • Quando ocorre?

    Os testículos se desenvolvem durante a vida fetal (intra-uterina) na região abdominal e, então, começam seu trajeto de descida para a bolsa escrotal, terminando-o ao final da gestação. Esta migração descendente é propiciada por diversos fatores e pode ser interrompida em qualquer local durante este processo, originando a criptorquidia.

     

    A criptorquidia representa uma das afecções mais comuns da infância, principalmente em bebês prematuros. Pode ocorrer de um lado (unilateral) ou dos dois lados (bilateral).

  • Por que os testículos migram?

    Esta troca de ambiente que ocorre ao final da gestação tem uma razão de ser: para produzir espermatozóides viáveis e maduros, os testículos devem trocar o calor de dentro do abdome por um lugar um pouco mais frio, o escroto. Uma diferença de 1,5 a 2,0 ºC entre esses dois locais pode ser suficiente para inibir a produção de espermatozóides.

  • Complicações

    A criptorquidia deve ser diagnosticada e tratada o quanto antes, pois podem surgir complicações ao manter os testículos em um local anômalo. Entre elas deve-se destacar as grandes chances de malignização do testículo e sua consequente transformação em uma neoplasia (câncer), o que ocorre bem mais tardiamente. Podem ainda ocorrer torções testiculares, hérnias e infertilidade.

  • Tratamento

    Em três quartos dos casos, o testículo desce nos três primeiros meses de vida, mas aqueles que não atingiram a bolsa escrotal até um ano de vida dificilmente o farão naturalmente, sendo necessário tomar alguma medida para que isso ocorra. O tratamento consiste em levar o testículo para o seu local correto, o que deve ser feito prioritariamente entre os 6 e 18 meses de vida. Esta realocação geralmente é feita cirurgicamente.

     

    Se o diagnóstico for feito tardiamente, pode ser necessária a retirada do testículo (orquiectomia). Porém, se tratado corretamente, a criança evolui sem qualquer tipo de problema, desenvolvendo-se ao tamanho normal dentro bolsa escrotal.

Quero mais informações

Quero receber o retorno por:

Telefone

(67) 3382-3119

Endereço

Rua das Garças, 542 - São Francisco